01 de Fevereiro de 2015, 04h24 p.m - Quiosque, Shopping Mall - Candice Smith
- Cara, você é louco! - Chaz afirmou entusiasmado.
- Fez tudo as escondidas, não contou nada para os amigos. - Disse emburrada. - A Hinet aqui queria ajudar a escolher a aliança.
- Mas é linda. - Disse Brooke alisando minha aliança, que estava em meu dedo anular da mão direita.
- Muito linda. Nunca irei tirá-la. - Selei o dedo, onde se encontrava o anel, e olhei para o meu noivo com um sorriso verdadeiro, tendo outro, de sua vez, em resposta.
- Só no dia do nosso casamento. - Piscou, inclinou-se e selou-me. E vi também, a aliança em seu dedo.
- Aliás, vão marcar quando a data? - Perguntou Ryan.
- Calma aí, Dude. - Justin ergueu suas mãos. - Nós: eu, Candy, Jonas e Morganna, entramos em um acordo de que, só marcaremos a data do casório quando as nossas vidas estiverem estabilizadas.
- Estabilizada? - Perguntou Chris confuso.
- É, cara, dinheiro, casa própria; faculdade finalizada, essas coisas. - Bufou.
- Vai demorar. - Sussurrou Cait.
- Bastante. - Dissemos em uníssono.
- Porque você a pediu agora?
- Tinha que fazer algo pra prender essa menina, cara. - Disse risonho respondendo Chaz. - Candice não pode ficar por aí dando sopa.
- Que menino idiota, meu Deus. - Ri, dando o tapa em seu peito.
- ii não confia no seu taco não, Bieber? - Desafiou Hin.
- Claro que sim. - Respondeu de primeira. - Mas é bom que esses carinhas aí vejam esse anel no dedo dela.
- Iii fez errado. - Entrou na brincadeira, Brooke.
- É amor, agora mesmo que eles vão começar a cair matando. Eles amam dar em cima de garotas noivas. - Puxei minha cadeira mais pra perto dele, que estava com uma cara confusa, junto com pensativa. - Se deu mal, babe. - Bati de leve em seu peitoral, e descansei minha cabeça em seu ombro.
- Merda. - Resmungou.
- Tô morrendo de fome, e essa comida que não chega? - Resmungou Chris passando a mão por sua barriga.
- Enquanto a comida não chega, hum, você sabem, né? Meu aniversário está chegando. - Mexeu no cabelo. - Quero presentes, festa, bolo. - Disse sonhadora.
- Só se for na cara. - Digo.
- Estúpida. - Fez careta pra mim, e virou-se pra Christian. - O que você vai me dar, amor? - Disse fazendo carinho no cabelo do namorado.
- Ah, babe, muito amor. - Selou-a. - Só amor. - Pôs seus braços em torno dela, que estava com a cara fechada.
- Não fica assim, Hin. Faltam mais 14 dias, muito chão pra ser feito. - Consolou Cait. - E não liga pra esse inútil aqui.
- Eu que não ligo pra você. - Chris deu de ombros.
- Com licença. - Disse a garçonete com uma bandeja cheia de besterias. Besteiras boas.
- Estava na hora. - Disse Chris.
- Christian. - Cait o repreendeu.
Pronto.
]A mesa estava farta de batata frita, refrigerantes, nuggets e hambúrguers.
- Nós somos tão saudáveis . - Pronuncio comendo uma batata.
...
05 de Abril
Havia se passado dois meses. Maravilhosos dois meses.
Tendo o aniversário de Hinet em fevereiro, valendo ressaltar, que foi uma festa só para os mais próximos. E o aniversário de Justin em Março. Hum, os dois da turma com 18 anos.
O aniversário de Bieber, foi o seguinte: havíamos combinado quê: a comemoração, com a família, o pessoal iria ser o dia "todo", e e na parte da noite, bem tarde, iria ser só eu e ele.
Jantamos em um restaurante de sua escolha, depois fomos para um lugar calmo, especificamente, uma praça. Sentamos em um banco, e ali começamos a conversar, sobre tudo. Namoramos, nos declaramos e depois uma bela noite de amor, em sua casa, pra fechar o dia.
Hoje, estávamos aqui, discutindo qual faculdade iríamos cursar. Estava mais do que na hora.
- Tá decidido, vai ser Moda, com especialização em estilista. - Digo para ele. - Depois que eu vou fazer Odonto. - Digo feliz.
- Okay. E eu também já me decidi, vou fazer Administração.
- Vamos fazer na mesma Universidade, né? - Ajeitei minha cabeça em seu colo.
- Claro, morena. Você acha mesmo que eu iria deixar minha noiva naquela Universidade sozinha? Nem a pau, aliás no meu pau. - Gargalhou.
- Justin! - Levantei rindo. - Larga de ser tarado. - Rimos - Você e suas piadas horríveis.
- Ah, amor. Mas elas te fazem sorrir. - Subiu em cima de mim. - Sorrir bastante.
- Só sorrio por que elas são sem graça, e aí tá a graça. - Ajeitei-me embaixo dele, e pus meus braços ao redor de seu pescoço, o apertei. - Ai, meu bebê. - Fez bico. - Te amo tanto. - Selei nossos lábios.
- Eu te amo muito mais. - Olhou-me com fraternidade e beijou minha testa. - Sabe, às vezes fico pensando, se você não tivesse vindo pra cá com a sua avó, ou não fosse amiga da Hinet, como ia ser eu? Se eu estaria da mesma forma antes de te conhecer, ou até mesmo com outra pessoas, e se eu a amaria com a intensidade que eu te amo. - Sentou-se. - Se acontecesse alguma coisa que fizesse nos separar, eu não sei como eu ficaria.
- Eu não sei como eu ficaria. - Alisei seu rosto. - Quando eu estava com câncer, eu lutava contra mim mesma pra não pensar besteiras, do tipo, eu vou morrer. Mas era inevitável não pensar. Não queria morrer e deixar o amor da minha vida. É um dos motivos do porquê que eu lutei contra a doença. Mesmo se eu morresse, eu falaria seu nome até meu último suspiro.
- Se eu morrer, eu irei falar seu nome, e o quanto eu te amo no meu último suspiro. - Falou olhando profundamente.
- Okay. Essa conversa, foi para um rumo totalmente obscuro. - Olhei para os lados, tendo a vista de todo o meu quarto.
- É. - Sussurrou.
- Quando nós casarmos, você vai querer morar onde? - Mudei de assunto.
- Aqui mesmo, em Atlanta que tal?
- Bom, bem bom. - Sorri.
- Você quer ter filhos? - Perguntou com os olhos brilhando.
- Com você? É claro que sim.
- Claro que é comigo. - Pegou minha nuca e trouxe pra si. - Irá ser uma bela criança. - Sussurrou.
- Irá? - Sussurrei de volta. Justin assentiu. Mordeu meu lábio e o puxou.
Procurei sua boca com a minha, trazendo su língua com a minha. Fiz carinho em seu cabelo, enquanto sentia nossas línguas se massagearem com delicadeza. Nosso beijo estava estranho, estranho digo: ele estava profundo. uma profundeza que não me agradava nem um pouco. Parecia que nunca mais íamos nos beijar.
- Para. - Arrastei meus lábios nos seus, deitei meu rosto em seu ombro, e inalei seu cheiro.
- Não sei o que tá acontecendo. - Suspirou forte. - Eu tô com uma sensação estranha.
- Eu...
- É a minha mãe. - Disse olhando para o celular e atendendo: - Oi, mãe ... Tô na casa da Candy ... Agora? - Suspirou. - Tá bom. - Desligou.
- Que foi?
- Tenho que ir embora. - Bagunçou o cabelo.
- Não quero que você vá.
- Não quero ir. - Olhou-me. - Mas dona Pattie precisa de mim. - Levantou. - Tenho que ajudá-la no supermercado. - Deu-me um selinho me olhando. - Te amo muito. - Olhou por todo o meu rosto. - Nunca se esqueça disso.
- Justin para! - Senti meus olhos arderem.
- Fala que me ama, por favor.
Fechei meus olhos com força, funguei e disse:
- Eu te amo. - O beijei. - Eu te amo muito, muito, muito. Okay?
- Okay. - Afastou-se, arrumou o cabelo e foi em direção à porta. Parou ali, virou, me analisou. - Te amo. - Sussurrou.
- Te amo. - Saiu.
05 de Abril de 2015, 06h12 p.m - Condomínio Puerto Rico - Justin Bieber.
Estava me sentindo sufocado, agoniado, com ... medo.
- Até que fim. - Disse minha mãe me vendo entrar na cozinha.
- Cheguei, não cheguei? - Sorri fraco, sentando na cadeira da mesa. - O que tá fazendo?
- A lista do que irei comprar. - Disse escrevendo.
- Hum tá. - Estirei-me na cadeira. - Vai demorar muito?
- Não, senhor Impaciente. - Respondeu.
Respirei fundo e:
- Ai. - Fechei os olhos.
- O que foi?
- Aqui tá doendo. - Pus minha mão em meu peito. - Uma palpitação, sei lá.
- Explica como é. - Minha mãe se levantou da cama preocupada.
- Meu coração tá batendo de uma forma que ele não deve bater. - Parei de respirar e depois soltei todo ar que estava preso em meu pulmão. - Ai. - Pude sentir minha respiração falhar. - Pega uma água pra mim, mãe. - Falei de olhos fechados, mas podendo sentir a movimentação de dona Pattie.
- Pega.
Abri meus olhos, e pude ver tudo ao meu redor girar. Mas, mesmo assim peguei a água.
- Tá doendo, mãe. - Falei baixo. - Tá doendo muito.
Parecia que meu coração tava lutando pra fazer algo, e consequentemente, não conseguia.
- Ai meu Deus, o que tá acontecendo com você? - Perguntou desesperada.
- Falta ... de ar. - Tentei.
- Vem aqui. - Minha mãe, me ajudou a deitar no chão.
- Tá ... doendo ... muito. - Olhei para minha mãe.
Fiquei a olhando, apenas olhando. Parecia que a minha vida toda passava na minha frente, minha mãe, meu pai, a escola, meus amigos, minha namorada, nossos momentos, nossos "eu te amo". Minha Candy.
- Não, mãe. - Fechei meus olhos sentindo dor, e sentindo lágrimas descer. - Aquilo não foi uma despedida. - Solucei, sentindo-me sem ar. - Eu ainda vou ver minha Candy. - Falei mais alguma, porém não saiu. Estava doendo muito. - Eu não vou deixar ela aqui .... mas tá doendo muito. - Apenas vi minha mãe, pegar o telefone sem fio na bancada e ligando.
- Por favor, uma ambulância, por favor. - Disse desesperada.
- Candy ... awh .... eu te amo, meu amor.
05 de Abril de 2015, 07h42 p.m - Condomínio The Luxury - Candice Smith
"Tem alguma coisa errada. Alguma coisa."
Aquilo estava martelando em minha cabeça, desde que desde começou a ficar estranho.
- Vó? - Entrei em seu quarto, a vendo arrumar sua cômoda ao lado de sua cama. - Tem alguma coisa errada. - Falei.
- O quê? - Na hora que eu iria lhe responder, ouvir meu celular tocando em meu quarto. Sai correndo. - Alô?
- Candy? - Ouvi uma voz chorosa.
- Pattie? - Pude perceber que tinha alguma coisa errada. - O que aconteceu?
- O Justin. - Chorou.
- O que aconteceu com o Justin? - Pude sentir a ardência em meus olhos.
- Ele ... Vem pro hospital, por favor.
- Qual hospital você tá? - Peguei minha bolsa e sai descendo as escadas.
- O mesmo o que você fez o seu tratamento. - Desliguei.
- Por favor, me leve pro hospital. - Falei pro motorista de casa.
...
- Onde ele está? - Falei quando vi Pattie sentada de cabeça baixa, ao lado de Jeremy.
- Candice. - Levantou a cabeça e veio em minha direção, me abraçando. - Ele tava sofrendo, Candy. Eu não queria que meu filho sofresse.
- O que aconteceu? - Chorei. - Por favor, me fala.
- Ele começou a sentir dor no peito, umas palpitações, sei lá Candy. - Chorou. - Eu quero o meu filho, meu Justin.
Estava sendo horrível ver Pattie jeito, ainda mais por nem saber o que estava acontecendo direito.
- Responsáveis pelo paciente Justin Drew Bieber? - Nos viramos e vimos o homem de jaleco.
- Aqui. - Respondeu Jeremy. - Como está o meu filho? - Fiquei olhando fixamente para o médico, tentando decifrar qual era a sua feição. Mas, depois que eu consegui, fiquei me amaldiçoando.
- Não. - Disse baixinho. - Não. - Eu não podia acreditar. - NÃO. - Meu mundo tinha acabado.
Não podia ser.
- Não. - Senti várias gotas de lágrimas caindo contra meu busto, meu nariz escorrendo, minha boca sensível de tanto morder, tentando me conter. Mas, hum, mas era difícil, eu tinha perdido o amor da minha vida.
...
- Eu nunca vou amar, ninguém o quanto eu te amo. - Sentei no túmulo. Estava apenas eu e ele ali. Ele estava me ouvindo, eu sei que estava. - Aquilo foi uma dispedida, amor? Hein? - Minha voz falhou. - Você sabia que alguma coisa ia te acontecer? - Alisei a foto que estava em sua lápide. - Aquele foi o nosso último beijo? - Chorei mais, muito mais. - Eu não posso acreditar que você se foi. - Solucei. - Não posso. Eu quero ouvir a sua voz, sentir o seu cheiro, o seu toque. Eu quero ouvir você me chamar de morena, quero ouvir você dizer que me ama, caramba. - Eu estava começando sentir a dor da perda, e eu não queria sentir aquilo. É horrível. - Eu quero te ver.
- Candice, vamos em bora. - Ouvi a voz de Hinet.
- O que você está fazendo aqui? - Falei olhando para a foto que Justin estava sorrindo.
- Eu sou sua melhor amiga, sabia? - Ficou do meu lado. - Estou aqui pro que der e vier.
- Ele se foi. - Chorei. - O meu noivo se foi, o pai dos meus filhos se foi, Hin. O homem que eu amo, se foi. - Abaixei minha cabeça chorando mais.
- Eu sei, eu sei. - Chorou. - Ele era uma dos meus melhores amigos. - Olhou pra foto.
- Você que nos apresentou. - Sorri de lado fungando.
- É, eu lembro. - Sorriu. - Ele era louco por você.
- Eu sou louca por ele. - Chorei tirando meu cabelo do rosto, que tinha grudado por conta das lágrimas.
- Ele sabe disso. - Limpou meu rosto. - Vamos pra casa, levar esse rosto, seus olhos, seu nariz, sua boca, estão tudo vermelho. - Olhou-me. - Por favor, vamos. Ficar aqui não vai ser bom pra você.
...
Morte Súbita.
Maldita morte súbita, havia levado meu Justin. Meu loirinho.
Hinet tinha me trago em casa, e eu, me enfiei em meu quarto, com apenas o papel e o lápis para me consolar. "Onde está você agora?", escrevi.
Em menos de horas, havia terminado a música, e feito a melodia. Peguei meu violão e comecei:
Onde está você agora?
Quando eu mais preciso de você
Por que você não pega minha mão
Por que você não pega minha mão
Eu quero estar perto
Me ajude quando eu estou por baixo
Me tire do chão
Me ensine o certo do errado
me ajude a ficar forte
Então pegue a minha mão e ande comigo, yeah
Me ensine a ser
Eu preciso de você para me libertar
Onde está você agora?
Onde está você agora?
Agora que estou meio crescido
Porque estamos separados?
Eu me sinto sozinho
Onde está você agora?
Quando nada esta indo bem
Onde está você agora?
Eu não consigo ver a luz
Então pegue a minha mão e ande comigo, yeah
Me ensine a ser
Eu preciso de você para me libertar
Eu preciso que você precise de mim
Você não me vê?
Como você pôde me deixar
Meu coração está meio vazio
Eu não sou um todo se
você não está comigo
Eu te quero aqui comigo
Para me pegar, me abraçar
E me amar agora
Onde está você agora?
Onde está você agora?
Então pegue a minha mão e ande comigo, yeah
Me ensine a ser
Eu preciso de você para me libertar
Onde está você agora?
- Por que você não pega na minha mão, babe? - Olhei pro nada. - Você não podia ter me deixado aqui. EU NÃO SOU NADA SEM VOCÊ! - Gritei apavorada.
- Filha para. - Entrou minha mãe chorando no quarto. - Não fica se maltratando. - Chorou mais ao me ver naquele estado. - O Justin...
- Ele me ensinou a tocar, ele me ensinou a compor. Ele me ensinou o que é o verdadeiro amor. Ensinou-me que vou o amar sempre. Ele, hum, ele me ensinou que não vivo sem o seu amor. Não vivo sem ele. - Olhei pra nossa foto que estava na cabeceira de minha cama. - Nós tínhamos planos. - Funguei. - Nós íamos nos casar. - Olhei para minha aliança. - Eu tinha que ter o salvado, mãe. - Sentia as lágrimas entrando em minha boca, dando de encontro com minha saliva na qual no momento eu não tinha controle. - Ele me salvou. - Colidi minhas costas na parede, e me arrastei até o chão. - Eu não salvei o meu amor.
- Por favor, Candy. Não fica assim. - Fungou. - Ele te amou demais. Lembre-se disso, babe.
- Babe. - Chorei ao lembrar que era assim que ele me chamava.
- Ele não gostaria de te ver assim. Sorria mesmo se perdeu o amor da sua vida, pois ele gostaria de te ver sorrindo. Se você sorrir, ele vai sorrir.
U smile, I smile
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Eu mudei o ano em que se passa a fic, agora é em 2014
Fiz um Ask a pouco tempo, para as meninas que não têm whats ou até mesmo não quer falar por ele, no ask tá pra dizer, perguntar com conta ou sem, ou seja, anonimamente. Aqui o meu Ask:http://ask.fm/retardado_biba